não sei nomear
pássaro,
não conheço gorjear.
da minha janela,
na madrugada,
se assobia o sabiá,
se assobia o sabiá,
bentevia o bem-te-vi,
anú, corrupia, jacú,
galinha d´água,
joão-de-barro,
joão-de-barro,
alma-de-gato,
na janela
da minha madrugada,
não é gorjeio.
só canto...
de passarinho.
Muito sonoro como só os pássaros e as pessoas que têm ouvido para ouvir.
ResponderExcluirlindo! Lembrou-me Manoel de Barros: "poesia é voar fora da asa".
ResponderExcluirfica mais lindo o alvorecer com tua sinfonia verbal!
ResponderExcluirse não sabe nomear, nem conhece o gorjear, sabem muito bem cantar o canto dos poetas que lambem nossos ouvidos e faz carinho no coração de quem ama o que é bom. Um irromper que jorra beleza de poesia cristalina.
parabéns! talento desde sempre; joia rara de inspiração que não cessa. adorei!
Lindo mesmo! Tb me lembrou Manoel de Barros: "O sapo é um pedaço de chão que pula"
ResponderExcluirBjs
Fímbria velada da fala
ResponderExcluirComo melodia
A nota
Só
Bela, professora!
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