Sou poeta.
Não! Não sou!
Minhas irmãs de outras épocas diziam-se poetas.
Tinham de assumir um falo.
Eu?! Eu, se sou poeta, não sou.
"Não sou nada, nunca serei nada,
Não posso querer ser nada"
A poetisa não fragiliza minha poesia,
desentranhada do útero,
regada no meu sexo,
eviscerada num gozo,
nos ciclos da lua.
Poesia mulher:
febre flébil,
salgada marca delicada,
que se não ecoa
como Pessoa,
tatua a carne,
suave.
Escreve,
inscreve-se
líquida,
no vento.
Périplo é viagem. A minha é infinita... Sempre começando a mesma minha incursão em mim. E começá-la!
voyeur
domingo, 13 de setembro de 2015
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
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