voyeur

segunda-feira, 16 de julho de 2012

viverso

o verso que não sai
no meu dentro
ondula
enjoa
torna-se eu
toma-me seu
desmede-se
despede-se
fica.
não sai,
não nasce,
e é.

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. E como é, Janaína! esse verso disperso, que não sai, que não quer sair, que não nasce, que não quer nascer... não se mede, não! enjoa e revira os olhos e a boca não grita mais, sem paz, sem gás...

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  3. Um verso engasgado, sufocado na garganta é a prova de que o corpo expele a palavra na necessidade de não poder digeri-la. O silêncio é a única forma de suportar a língua-arma posta em nossas bocas. Sedentas de tudo. Sexo, Prazer, e o desejar da Morte. Luto pela Palavra.
    Lindo poema, tia!
    Alexandre Pedro
    :))

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